Como cristãos da Coreia do Norte celebram a Páscoa?
- 22/04/2025
A Coreia do Norte é o país onde os cristãos enfrentam a perseguição mais severa no mundo. Mesmo sob ameaças constantes, existe uma igreja viva e corajosa, que resiste há anos. A Portas Abertas, fundada pelo Irmão André, tem sido uma voz de apoio e oração para esses irmãos na fé.
Devido ao controle extremo e vigilância constante, as celebrações cristãs acontecem de forma muito discreta. Kim Sang-hwa (nome fictício), uma cristã norte-coreana que esteve no Brasil este ano, contou como a Páscoa é celebrada em segredo no país. Ela revelou que, apesar de não seguirem os costumes tradicionais do Ocidente, os cristãos locais nunca esquecem a data, mas a lembram com orações silenciosas, encontros rápidos e muita cautela.
Geralmente, disfarçam as reuniões como encontros de trabalho ou entre amigos. Algumas celebrações acontecem em dias diferentes, para evitar suspeitas. Ainda assim, a fé e a esperança permanecem firmes no coração dos cristãos norte-coreanos.
Três formas de orar com a igreja secreta
Nesta Páscoa, a Portas Abertas propõe três maneiras de orar com a Igreja Perseguida na Coreia do Norte:
- Unidade em oração: Mesmo sem poderem cantar ou orar em voz alta, os cristãos norte-coreanos permanecem firmes em Cristo. Que possamos nos unir a eles em oração, lembrando que somos um só corpo em Jesus.
- Transformação pela oração: Como ensinava o Irmão André, a oração, antes de mudar as circunstâncias, transforma a nós mesmos. Ao orar pelos nossos irmãos perseguidos, nosso coração é moldado e fortalecido por Deus.
- Intercessão fiel: Assim como Jesus pediu aos discípulos para vigiarem com Ele no Getsêmani, devemos interceder fielmente pela Igreja Perseguida, principalmente quando a noite da perseguição parece mais densa.
Ore com fé e compaixão
Orar pela Igreja Perseguida é mais do que um ato de compaixão — é um compromisso espiritual. Um cristão norte-coreano resumiu bem: “Graças às suas orações, nossa fé permanece inabalável.”
Que possamos orar não apenas por eles, mas com eles, compartilhando suas dores e clamando por uma fé mais forte que qualquer perseguição. Afinal, como ensina Apocalipse 3.7: “O que ele abre, ninguém pode fechar.”
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